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A procura externa de habitação

  • Foto do escritor: Nelson Ferreira
    Nelson Ferreira
  • 19 de ago. de 2024
  • 1 min de leitura

Recentemente tem-se vindo a comentar entre colegas do setor imobiliário, que se nota desde o início do ano, uma diminuição da procura de habitação, por parte de estrangeiros.

Para aferir se esta perceção tem aderência com a realidade, podemos recorrer ao INE, nomeadamente a dois indicadores: N.º de transações de alojamentos familiares por Domicílio fiscal do comprador e; Valor Transacionado de alojamentos familiares por Domicílio fiscal do comprador.

No gráfico abaixo, podemos analisar o primeiro indicador referido.

Fonte dos dados: INE


De facto, verifica-se que o peso do n.º de transações a envolver compradores com domicílio fiscal fora de Portugal, reduziu de cerca de 8% no último trimestre de 2023, para cerca de 6% no 1º trimestre de 2024. No período analisado, o máximo foi de cerca de 8%, no 3º trimestre de 2023.

De realçar o aumento do peso dos “Restantes países”, verificado ao longo dos últimos anos, estando atualmente equiparado com a União Europeia.

As tendências observadas quanto ao n.º de transações, são também acompanhadas pelo valor transacionado, conforme se pode observar no gráfico abaixo.


Fonte dos dados: INE


Neste caso também se registou uma quebra de cerca de 13% para 10%, entre o último trimestre de 2023 e o 1º de 2024. O máximo do período analisado, foi de cerca de 14%, no 4º trimestre de 2021.

Resta saber se esta tendência observada é um fenómeno de curto prazo (como já aconteceu no passado) ou, se é o início de um novo ciclo.

 
 
 

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